Santo Google!

14 de dezembro de 2010

Dia noite, noite dia.
E tanto que eu quis fugir dessa correria.
Era criança e dizia, nunca cairei nessa apatia.
Viver contra o relógio, para o relógio.
Que função escárnia que tenho todo dia.
Passa o tempo, passa a hora, corre, puxa, deita e rola
e nunca para, vai embora.
Tempo, tempo. Tempo dia , tempo noite, tempo fria.
O tempo não perdoa, o tempo corre.
Correr contra ele que é falta de sorte.
Vida e morte, passa o dia.
Dorme e acorda nessa agonia, tic-tac, tic-tac.
Que a hora não passe, é o que eu peço.
Ainda há empaces, esse é o retrocesso.
Resolve, come, senta, corre.
Anda, deita, bebe e eita!
Passou, atraso, cinco minutos, descaso.
Vida adulta, tempo mínimo.
Tempo bom, foi quando eu era menino.
Tempo ócio, tempo limpo.
Todo tempo era tempo, pensar em tempo que
era perda de tempo.
Agora não tenho tempo.
O tempo passou, o tempo voou.
O tempo não parou, não para.
Segue tempo, te peço só mais tempo.
Ainda preciso de tanto tempo, pra resolver
meus contratempos e assim ter tempo de
viver em paz.

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