Santo Google!

11 de maio de 2011

Pedras.
Pedras atiradas, pedras que atirei, ou pedras no caminho.
Pedras, são pedras. Duras, machucam, cortam, ferem.
A alma, a pele, o coração.
Quantas pedras atiradas, para todos os lados.
Se pedras fossem nuvens, a se pedras fossem nuvens.
Mas não são. Pedras dilaceram, ocasionam tropeços, fazem
nos desvias de rotas. E não venha me dizer que com elas se constroem
castelos, meu bem. Esse texto de debut adolescente não gera superação.
É apenas uma mordaça para a dor que se sente quando somos atingidos
por elas. Mas quantas já jogamos, atiramos, arremeçamos sem mesmo
saber o quanto elas poderão machucar, seu peso.
Se pedras não doessem, ao cair em britas não teriamos escoriações.
Mas as piores escorições são as das pedras que são jogadas em nossos
corações. São essas que destroçam nossos sentidos, que arranham a nossa alma
e que fazem com que atiremos de volta cimento e água, pedra no final.
Se não gosta de feridas, não atire pedras, um dia elas podem voltar.
E o peso da pedra que te atinge, talvez seja maior do que a pedra que atiraste.
Sem pedras não existiriam as primeiras ferramentas de caça, de locomoção.
Pedras viraram rodas, e as rodas levaram homens a novos caminhos.
Nem sempre os caminhos certos.
Não atire pedras, se não gostar de ser atingido.
Atire a primeira pedra quem nunca errou, mas deixe de atira-las
se não conseguir suportar o peso da pedra que poderá te atingir.
Preste atenção no caminho. Os fins justificam os meios.

Um comentário:

  1. Oi!
    Adorei teu blog, quando dei por mim estava devorando um texto atras do outro! haha

    O pior dessas pedras são quando elas partem de quem menos esperamos... Mas a vida continua! ;)

    To te seguindo pra não perder seus textos! sempre que atualizar estarei aqui! hehe

    ;**

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