Santo Google!

27 de julho de 2011

Não pertenço a este lugar. E é assim que eu vejo a vida neste momento.
Cada dia, hora, segundo. Tudo passa como um frame de filme.
Paro, olho para os lados, vejo as pessoas, as vidas, os carros e penso.
Não pertenço a essa vida, de ter hora pra tudo, toda hora pra nada.
Correr, pular, sair, dormir, acordar, comer, correr.
A vida adulta está me brindando com o que antes era apenas uma ilusão distante, a vida adulta.
Estou além do que imaginava quando adolescente em relação a minha carreira.
Consegui alcançar um patamar de onde só tenho a crescer, estou quase no topo da pirâmide da cadeia alimentar do mercado de trabalho, e que trabalho para conseguir "chegar lá",
chegar aqui.
Mas agora que cheguei, não quero mais.
Que vida engraçada essa que quando se alcança os objetivos, não
se quer mais o sonhado?
É que os sonhos mudaram, os sonhos mudam, a mutação é constante, e a busca pela felicidade nunca cessa.
Avante nas novas metas, agora é começar denovo, do zero,uma nova jornada
rumo a felicidade.
Que com muita batalha será alcançada.
Da medo, não posso mentir que a angústia faz parte de todas essas novas metas.
Afinal estou largando tudo que construi ao longo desses meus quase vinte e dois anos.
Largando em mente, em alma, ainda não em corpo, mas falta pouco para isto.
O Ciclo está perto de se completar, e parto pra uma nova fase, ciente do que estou fazendo.
Tranquila de corpo, alma e mente. Nada me prende mesmo tendo grandes amores.
Mãe, pai, família e alguns amigos...Me esperem.
Mesmo em corpo, não me sinto mais aqui.
Isto nunca me pertenceu em totalidade, agora muito menos.
A vida nos pede decisões, e está não foi planejada.
O Coração pede novos vôos, então irei voar.

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