Santo Google!

30 de novembro de 2010

Eiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!


Mas afinal, o que querem as mulheres de vinte e poucos anos?
Não somos mais adolescentes e nem assumimos a responsabilidade da vida adulta.
O que seriamos então? Adultos emergentes.
Hoje a maioria das mulheres buscam a tal independência, tem empregos
e mais estudo. A maioria se foca no seu futuro profissional.
Mesmo com essa maior responsabilidade enquanto profissionais, as mulheres de 20 e poucos anos não saem de casa.
Gastam seu dinheiro com roupas, acessórios, cultura e festas.
Abandonando assim as responsabilidades de uma vida realmente adulta
que abarca pagar contas, e sair da casa dos pais.
Mas a priorização da carreira e dos estudos não faz com que as mulheres
não tenham valores morais e emocionais como tiveram suas mães e avós,
que casaram-se mais cedo.
O sonho do casamento e de formar uma família esta presente em nove
entre dez mulheres. Só que ele está sendo adiado, já que a mulher de hoje
quer entrar em um casamento tendo estabilidade financeira e intelectual.
A escolha do parceiro é subjetiva, já que não existe mais a necessidade
do parceiro ser o detentor financeiro da casa.
O adiamento da vida adulta é uma tendência mundial, e não só para as mulheres.
Os homens também estão cada vez mais, permanecendo na casa de seus pais, e
deixando para o futuro as responsabilidades como casar, e sustentar uma família.
Em relação as mulheres, os homens levam vantagem em relação ao tempo entre ser o adulo emergente e virar realmente um adulto.
Esse tempo para as mulheres é bem menor e vai dos 20 aos 27 anos aproximadamente ,
já que o relógio biológico da mulher a chama para a necessidade de ser mãe.
A busca pela independência é diária, mas valores familiares ainda permanecem.
Ser mulher nesses "novos" tempos esta se tornando cada vez mais difícil, é uma tarefa
cada vez mais pesada e responsável. Afinal abarcar um belo futuro profissional, estabilidade financeira, emocional e familiar não é fácil.
O que nos impulsiona é a vontade de cada vez mais estar a frente, e nos sentirmos vivas e úteis para a sociedade. Mas não deixando que o mundo nos endureça, afinal somos mulheres e ainda
sonhamos com o "tal" do casamento, precisamos de um companheiro e sonhamos com a perpetuação.

Agora deixe que essas aspirações fiquem de lado, afinal eu tenho vinte
e poucos anos tenho que trabalhar demais, estudar demais, viajar demais e sonhar
demais que daqui a alguns anos vou encontrar um cara DEMAIS pra casar.

25 de novembro de 2010

Ser ou não ser e a questão para por ai.
Quem seria eu, se o mundo não fosse assim.
A culpa de eu ser eu é do mundo, ou o mundo é
assim por culpa de mim.
Tanto que peno a ser quem sou, mas quem sou
nem eu mesmo eu sei.
Vou levando, vou correndo, batendo no peito o orgulho
de ser assim, eu.
Ser eu, ou não ser também é uma questão.
Me escondo ás vezes entre outros "eu´s" pra não mostrar
aos seus quem realmente sou.
Quem sou eu sem você, sem ele, sem vós.
Na verdade quem sou eu.
Quem sou eu, me pergunto.
Quem sou eu, se pergunte.
E o "Quem sou eu" me responde...
No caso, quem é você?
Eu sou eu, e meu eu é diverge do teu eu.
Cada um com seu "eu", e eu com o meu.
Sem respostas fico aqui,
sozinha com minhas duas vogais.
Afinal, sem elas não sou "EU".

19 de novembro de 2010

AMOR.
Á vista,
Ou em 10 vezes no cartão, foi a primeira frase que Pedro ouviu dela.
Ela era morena, magra, olhos cor de jambo e uma malemolência que só ela tinha.
Sabia conquistar, fato.
Ele branco e comum, mas tinha a qualidade que ela mais amava em um homem.
DINHEIRO.
O relacionamento deles começou depois que ela viu a bandeira internacional
de seu cartão, e os 12 peixes que estavam em sua carteira.
Esse é um número aproximado, já que Laura ainda estava aprendendo a leitura
rápida de carteiras masculinas.
Pedro e Laura eram felizes juntos, e um casal bem bonito diga-se de passagem.
Ele sempre sorridente, e ela também.
Ele fazia tudo que ela queria, ela pedia tudo e ele fazia.
Ele só pedia uma coisa "Meu bem nunca me deixe"
E ela dava um beijo nele e pensava "O amor acaba quando o dinheiro acaba"
Ela era Dolce e Gabbana, coquetéis e um seguro desemprego.
Virou madame, e ele namorado de madame.
Ela contratou motorista, comprou apartamento.
Ela era um patrimônio, diria Pedro.
Um investimento, afinal Laura era a mulher que ele iria casar,
ter filhos e viver feliz para sempre.
Conto de fadas sempre dizia ela, nesta parte não mintia.
Pelo contrário. Sempre falava a verdade, mas a verdade vinha em
tom de brincadeira.
Tinha um ótimo humor, acreditava Pedro.
Ela o chamava de "amor", ele a chamava de "amora".
Os dois foram morar fora, passearam pelo Egíto, Flórida,
Austrália e quando chegaram na Inglaterra foi fim de jogo para Pedro.
Ela conheceu um príncipe, e ele conheceu a sargeta.
Ela gastou todo seu dinheiro, ele lhe deu todo seu amor.

11 de novembro de 2010

Quanto mais velha eu fico mais difícil ficam as minhas escolhas.
E estou percebendo isso diariamente.
Antigamente uma escolha que eu fazia não era tão importante assim,
afinal eu era adolescente, "Temos todo tempo do mundo", e além disso
eu tinha respostas pra tudo, sabia de tudo e era dona de mim.
Hoje quando adulta penso até no que vou comer no jantar, para
não passar mal a noite e perder um dia de trabalho no dia seguinte.
A minha primeira tatuagem, escolhi em menos de 30 minutos, fui lá no
santo Google, joguei "Borboleta" e lá veio ela, mandei imprimir e fui direto
no tatuador, que claro me tatuou sem autorização da minha mãe e do meu pai.
Ser menor de idade e ir contra a "lei" era um barato, que nada, nada de mal
vai me acontecer.
Hoje quero fazer minha quarta tatuagem, fazem 2 meses que pesquiso , vejo, penso
e NADA. Tenho medo nas consequencias que ela pode me trazer, de como eu estarei com
ela daqui a 40 anos, se pode ou não me prejudicar na minha profissão.
Na adolescencia eu viajava sem dinheiro, e não tinha medo de acontecer algo.
Apenas ia, viajava, me divertia e voltava tranquilamente.
Hoje pra viajar são um milhão de planejamentos.
Aonde vou ficar, quanto eu preciso, se acontecer um imprevisto eu tenho que ter
um extra... Aaaaah, quantas coisas que eu tenho que pensar antes de viajar.
Antes era só uma mochila e pé na estrada.
Agora é trabalho, antes eram tardes inteiras de muita conversa, cigarro e
risadas.
Agora é salário, antes era mesada.
Agora é pontualidade, antes pontualidade era caretice.
Agora é sono, antes era insonia.
Agora é responsabilidade, antes era irresponsabilidade.
Agora é imagem, antes não era nada.
Agora é namoro, noivado, casamento - temos que pensar no futuro breve.
Antes era beijo, agarrado, sarro e paquera - pra que namorar? Somos novos demais.
Antes era um por todos e todos por um.
Agora é cada um por si e Deus por todos.

Ó Céus, ó vida adulta.

3 de novembro de 2010


E tanto que eu planejei!
A 2010, ano redondo e bonito de se ler.
Em 2010 eu vou tirar a carteira de motorista,
terminar meu tratamento no dentista e estudar um pouco
mais.
Em 2010 eu arrumo um namorado, passo mais fins de semana
em casa e paro de tomar o famoso Café São Braz.
Em 2010 eu vou comprar um carro, trocar o computador,
pedir mais desculpas, trabalhar mais.
Em 2010 eu paro de fumar, a se paro.
DOIS MIL E DEZ É O ANO DA MUDANÇA!
Doce ilusão!
Esse ano de 2010 parece que começou agora, está engrenando agora
e já vai-se embora.
Foi tudo corrido, do reveillon ao carnaval, do carnaval ao São João...
A Copa, a Eleição... E o resto tudo parado, ou andando lentamente, ai gente!
E tudo que eu planejei pra 2010 que pule pra frente.
Pois 2011 vem ai, e eu quero fazer diferente.

Será que consigo?